quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Foi quando eu parei...

Por: Sr. Feiticeiro

Cinco caras todos sujos de algo branco que aparentemente um dia foi liquido, todos com uma cara de “mamãe-não-fez-bolo-hoje”... Má que porra é essa?!
E haja porra aí!
Quando eu ridicularizo, o cidadão vem de lá me chamando de recalcado, que eu to com inveja, que eu queria ter tanto dinheiro quanto os caras, e sair trepando com quantas fãs aparecerem, zás, zás, zás... Sério mesmo? Cê ta de sacanagem com a minha cara?
  

Voltando ao ano de 2000, no álbum Infest (muito foda, por sinal), que estampa uma barata na capa, eu disse BARATA, e no encarte uns caras gordos vestidos de preto sem muitas poses enfadonhas.
  

Em 2002, eis que surge o épico Lovehatetragedy, com “She loves me not” (um dos melhores clipes da banda), “M-80”, “Time and Time Again”, sem falar daquela capa muito escrota-de-foda. quem nunca quis ter um nenezinho metaleiro?

No Getting away with murder, datado de 31 de Agosto de 2004 pela gravadora Geffen Records (a mesma gravadora que produziu álbuns para Guns N’ Roses, John Lennon, Blink 182, Nirvana, Manowar e muitos outros), foi quando os caras aparecem magros, de lápis no olho e escovinha de maionese, cantando “Scars” (a música que dá até pra escutar quando se está pensando na sua ex-namorada que tocou fogo na sua casa), inclusive o disco é muito bom, tem outras músicas com um som que remete aos álbuns anteriores, posso citar a música que dá nome ao disco “Getting away with murder” e “Take Me”. Até então tudo ótimo, entendo que os caras precisam sobreviver, vender discos, e tudo, mas é meio hipócrita pra quem já cantou “Take my money, take my possession, take my obsession, I don't need that shit”.
   
Então, em 2006 vejo rumores na internet sobre o novo álbum dos caras que eu vi mandando um som DU CARALHO e quebrando o palco todo (babaquice!) no Rock N’ Rio 2000, ou foi 2001(num lembro!). Aguardei ansioso, mas parece que depois da bariátrica os caras entraram em parafuso. O Paramour Sessions foi simplesmente um balde de água fria numa bela manhã no Alasca, “... to Be Loved” é um daqueles clipes que você escuta a primeira vez acha ruim, a segunda vez acha péssimo, na terceira dá vontade de rir e lamentar.
   
Daí então parei de acompanhar as novidades da banda, decidi guardar as boas lembranças que tinha até o Getting away.
Algun anos depois... navegando pelo You Tube, vejo um anúncio do novo CD do Papa, The Connection, fui checar o trabalho ainda na esperança de ouvir algo “old schooll”, decepção de novo. Parece até um efeito Sansão, a banda sem uma passada no Mcdonalds não faz um bom som.
   
Foi quando eu parei de ouvir Papa Roach.

4 comentários:

  1. Poxa, tive um sentimento parecido com o seu, mas sou teimoso e continuo ouvindo!

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  2. Vc ta maluco, papa e a melhor banda do mundo

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  3. nunka curti papa roch mas o post fikou foda

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  4. respeito a opniao porem discordo

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